Descansar, viajar e aproveitar um tempo com a família e amigos é programação que faz parte da rotina de muitas pessoas nas férias d fim de ano. Mas, também pode ser um período de preocupação para tutores de pets. Se o animal não puder participar da viagem, é preciso escolher um hotel ou um cuidador temporário. Já se o animalzinho for acompanhar a família, é preciso garantir seu bem-estar. Por isso, seguir as orientações de profissionais é fundamental.
A dica mais importante? Consulte o médico-veterinário. É ele quem vai avaliar a saúde do pet, recomendar planos preventivos e indicar o que é preciso para uma viagem ou estadia segura, além de possíveis cuidados no retorno. É sempre melhor prevenir do que remediar. Então, um check-up e medidas preventivas podem evitar interrupção nas férias por um problema de saúde que poderia ser evitado ou tratado com antecedência.
Preparativos
Planejamento é tudo. Se o pet não puder viajar com o tutor, é preciso selecionar o hotel ou o cuidador com antecedência, preferencialmente permitindo que o animal se acostume com o espaço ou com o profissional responsável alguns dias antes. Para os gatos, que se estressam com mudanças de ambientes, e cães menos sociáveis ou medrosos, o mais indicado é contratar um pet sitter. Se a escolha for por um hotel, é essencial buscar recomendações, avaliar a segurança, a higiene e o espaço disponível para o pet dormir e se exercitar.
Nas viagens, também é essencial verificar antecipadamente as acomodações do hotel ou imóvel, como áreas de acesso permitido que possibilitem conforto e atividade física para o pet, local de descanso e itens disponibilizados, como tapetes higiênicos, comedouros, bebedouros e caminhas.
A higiene do local e as normas para entrada do pet devem garantir a segurança de todos, como a exigência da vacinação em dia e a proteção contra endo e ectoparasitas.
A consulta preventiva ao veterinário já deve incluir esses quesitos, além do check-up composto por anamnese e exames diagnósticos de acordo com a espécie, a idade e as condições de saúde do paciente.
Além disso, também é importante informar os contatos do médico-veterinário e da clínica ou hospital que atende o animal para o caso de uma emergência. O veterinário de confiança já conhece o histórico do paciente, facilitando o atendimento emergencial e dando mais segurança para o tutor.
Aproveitando as férias
Durante o trajeto de carro, caixa de transporte bem-fixada ou cinto de segurança preso ao peitoral do cachorro evitam acidentes e multas. Ar-condicionado ligado e paradas regulares para as necessidades físicas e ingestão de água garantem o conforto do animal.
Mala do pet
Alguns itens são básicos, mas não podem ficar de fora da mala do seu pet:
ração para o período;
acessórios para alimentação e hidratação;
cama e brinquedos preferidos;
peitoral, guia, coleira, placa de identificação e microchipagem para maior segurança;
repelente contra insetos e parasitas para complementar a ação do antipulgas;
protetor solar (sim, os pets precisam deste cuidado assim como nós)
medicamentos de uso contínuo e preventivos.
O médico-veterinário pode indicar antieméticos, antialérgicos, antitóxicos e analgésicos para um possível suporte emergencial.
Além desses itens, o veterinário alertará para os riscos conforme a idade, as particularidades e as condições de saúde do animal.
Cães braquicefálicos (com focinho achatado), cardiopatas, filhotes e idosos, por exemplo, têm maior sensibilidade ao calor. Desta forma, atividades mais amenas e maior cuidado com a climatização são cruciais.
Pets alérgicos devem evitar areia e banhos em excesso. Animais com problemas gastrointestinais requerem maior atenção com a qualidade da água a ser ingerida, assim como frescor da ração ou alimentos.
Pode parecer exagero, mas a atenção aos detalhes é o que fará diferença para a garantia de férias seguras e tranquilidade para os pets e seus tutores.
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