O IGP-M (Índice
Geral de Preços Mercado) ficou em 0,52% em maio, desacelerou ante a alta de
1,41% em abril, uma vez que a alta dos preços tanto ao produtor quanto ao
consumidor mostrou alívio devido aos combustíveis, informou nesta segunda-feira
(30) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice fechou o mês com alte de
Com o
resultado, o índice passou a acumular alta de 7,54% no ano e de 10,72% em 12
meses, contra 14,66% em 12 meses até abril.
A título de
comparação, em maio de 2021 o índice havia subido 4,10% e acumulava alta de
37,04% em 12 meses.
O IGP-M é
conhecido como 'inflação do aluguel' por servir de parâmetro para o reajuste de
diversos contratos, como os de locação de imóveis. Além da variação dos preços
ao consumidor, o índice também acompanha o custo de produtos primários,
matérias-primas, preços no atacado e dos insumos da construção civil.
Como funciona um reajuste de aluguel?
De acordo com
a Lei do Inquilinato (Lei 8.245/91), é permitido reajustar o valor do aluguel
uma vez por ano, tanto para imóveis residenciais, quanto para comerciais.
Esta
atualização do valor acontece como um meio de evitar a desvalorização do imóvel
e para prevenir que o proprietário tenha prejuízo com ganhos defasados em
relação ao mercado e inflação.
O reajuste de
aluguel ocorre em todo aniversário do contrato de locação. Na prática de
mercado, esta variação de preço é baseada no Índice Geral de Preços Mercado
(IGP-M), que é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que considera
principalmente a variação acumulada dos últimos 12 meses.
Entenda o índice
O IGP-M é o
índice mais utilizado neste tipo de cálculo, ele é formado pelo IPA-M (Índice
de Preços por Atacado - Mercado), IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor -
Mercado) e INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção - Mercado), com pesos
de 60%, 30% e 10%, respectivamente. A pesquisa de preços é feita entre o dia 21
do mês anterior até o dia 20 do mês atual.
Estes
indicadores medem itens como bens de consumo e bens de produção
(matérias-primas, materiais de construção, entre outros). Entram os preços de
legumes, frutas, bebidas, fumo, remédios, embalagens, aluguel, condomínio,
transportes, educação, leitura, recreação, vestuário e despesas diversas, como:
cartório, loteria, correio.
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