A inflação acumulada em 12 meses pelo IGP-M desacelerou de 21,73% para 17,89%, também abaixo do piso da pesquisa Projeções Broadcast, de 18,04%, a mediana era de 18,24%.
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o principal responsável por essa desaceleração foi o recuo no preço das commodities, alguns itens do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) sofreram deflação, após a alta de outubro.
Com o resultado de novembro, o IGP-M acumulado em 12 meses fica abaixo de 20% pela primeira vez desde setembro de 2020 (17,94%). O índice acumula alta de 16,77% em 2021.
Entenda como funciona o reajuste do aluguel
De acordo com a Lei do Inquilinato (Lei 8.245/91), é permitido reajustar o valor do aluguel uma vez por ano, tanto para imóveis residenciais, quanto para comerciais.
Esta atualização do valor acontece como um meio de evitar a desvalorização do imóvel e para prevenir que o proprietário tenha prejuízo com ganhos defasados em relação ao mercado e inflação.
O reajuste de aluguel ocorre em todo aniversário do contrato de locação. Na prática de mercado, esta variação de preço é baseada no Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), que é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que considera principalmente a variação acumulada dos últimos 12 meses.
IGP-M
O IGP-M é o índice mais utilizado neste tipo de cálculo, ele é formado pelo IPA-M (Índice de Preços por Atacado - Mercado), IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor - Mercado) e INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção - Mercado), com pesos de 60%, 30% e 10%, respectivamente. A pesquisa de preços é feita entre o dia 21 do mês anterior até o dia 20 do mês atual.
Estes indicadores medem itens como bens de consumo e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção, entre outros). Entram os preços de legumes, frutas, bebidas, fumo, remédios, embalagens, aluguel, condomínio, transportes, educação, leitura, recreação, vestuário e despesas diversas, como: cartório, loteria, correio.
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