Esta foi a menor alta desde maio de 2020, quando o IGP-M teve variação de 0,28%.
Se
compararmos a maio de 2021, quando o índice subiu 4,10%, a desaceleração fica
mais evidente.
Em 12
meses o índice acumula variação de 35,75%, segundo a FGV a baixa era prevista e
aconteceu devido à combinação da valorização do real e o recuo dos preços dos
commodities (minério de ferro, milho e soja), que são negociados em dólar.
Se o seu
contrato sofre reajuste em julho, essa é uma boa notícia, já que a queda do
IGP-M terá efeito nos contratos com vencimento neste mês.
Como funciona um reajuste de
aluguel?
De
acordo com a Lei do Inquilinato (Lei 8.245/91), é permitido reajustar o valor
do aluguel uma vez por ano, tanto para imóveis residenciais, quanto para
comerciais.
Esta
atualização do valor acontece como um meio de evitar a desvalorização do imóvel
e para prevenir que o proprietário tenha prejuízo com ganhos defasados em
relação ao mercado e inflação.
O reajuste de aluguel ocorre em todo aniversário do contrato de locação. Na
prática de mercado, esta variação de preço é baseada no Índice Geral de Preços
Mercado (IGP-M), que é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que
considera principalmente a variação acumulada dos últimos 12 meses.
Entenda
o índice
O
IGP-M é o índice mais utilizado neste tipo de cálculo, ele é formado pelo IPA-M
(Índice de Preços por Atacado - Mercado), IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor
- Mercado) e INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção - Mercado), com
pesos de 60%, 30% e 10%, respectivamente. A pesquisa de preços é feita entre o
dia 21 do mês anterior até o dia 20 do mês atual.
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