Em São Paulo, segundo dados do governo estadual, foram confirmadas mais de 10 mortes e mais de 55 mil casos da doença em todo o estado.
Embora muitas vezes associado apenas a ambientes externos, como quintais e áreas com acúmulo de água, estudos recentes alertam para o risco crescente dentro dos lares, especialmente em apartamentos.
O mosquito Aedes aegypti tem demonstrado uma incrível adaptabilidade, podendo se reproduzir em ambientes urbanos variados, inclusive dentro de residências. Em apartamentos, o desafio se torna ainda maior devido à proximidade entre unidades habitacionais, que favorece a sua rápida disseminação.
Um dos principais focos de reprodução do Aedes aegypti dentro de apartamentos são os recipientes com água parada, como vasos de plantas, bandejas de ar-condicionado, ralos e até mesmo recipientes pequenos e despercebidos, como tampas de garrafas e pratos de alimentos para animais de estimação. Esses locais, muitas vezes ignorados na rotina de limpeza, podem se tornar criadouros ideais para as larvas do mosquito.
É de fácil entendimento que os riscos de casas com quintal, casas baixas, são maiores. Mas os moradores de andares baixos também estão mais suscetíveis. Apesar de o mosquito não voar em direção a andares mais altos, ele pode chegar através do elevador. Por isso, as ações de quem mora em apartamentos são as mesmas para as casas. O cuidado com a água parada em vasos de plantas, a higiene em vasilhas de águas dos animais, fechamento dos ralos são os mesmos.
Diferentemente das casas, os prédios têm áreas as quais muitas vezes vira um local de ninguém, não há uma fiscalização, podendo ter uma grande quantidade de possíveis criadouros de mosquito
Além disso, a falta de manutenção adequada em áreas comuns, como garagens, corredores e halls de entrada, pode contribuir para a proliferação do Aedes aegypti, aumentando o risco de infestação não apenas em um apartamento, mas em todo o edifício.
Para combater esse problema, é fundamental que os moradores adotem medidas preventivas, como:
• Mantenha recipientes que acumulam água sempre limpos e secos;
• Evite o acúmulo de objetos que possam se tornar potenciais criadouros do mosquito;
• Utilize telas em janelas e portas para impedir a entrada do mosquito. Principalmente se você mora em andares baixos;
• Coloque areia nos pratos de vasos de plantas para evitar o acúmulo de água;
• Cubra a maior parte do corpo, quando possível;
• Utilize repelente, sempre que possível;
• Cobre do condomínio a manutenção regular de áreas comuns do prédio, caixas d'água, calhas e ralos.
Além disso, é importante que os condomínios promovam campanhas de conscientização e realizem ações de controle do mosquito, como a aplicação de larvicidas em áreas propensas à infestação e que aplique a manutenção necessária em piscinas e spas.
Atenção aos sintomas
Dores locais: nos músculos, atrás dos olhos, costas, no abdômen ou ossos
Tipos de dor: forte nas articulações
No corpo: febre, fadiga, mal-estar, perda de apetite, tremor ou suor
Também é comum: dor de cabeça, manchas avermelhadas ou náusea
O tratamento é feito por meio do uso de fluidos e de medicamentos para a dor, inclui ingestão de líquidos e analgésicos. Casos graves exigem cuidados hospitalares.
Diante do aumento dos casos de dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a prevenção torna-se essencial para proteger a saúde e o bem-estar de todos. Cada cidadão tem um papel importante nessa luta contra o mosquito e ações simples podem fazer toda a diferença na redução do risco de infestação, tanto dentro quanto fora de casa.
Comentários
Postar um comentário