Este hábito é conhecido como Do
It Yourself (DIY) – do inglês, faça você mesmo. O conceito existe há tempos
e ganhou bastante popularidade durante a pandemia de Covid-19. Afinal, as
pessoas passaram mais tempo em casa e decidiram fazer alterações para deixar a
moradia mais confortável e funcional.
A ideia principal é fabricar e
consertar coisas, desde cerveja até móveis, sem recorrer à indústria ou a
profissionais, afim de economizar, explorar a criatividade e diminuir o consumo
visando a sustentabilidade.
Apesar de se aplicar em diversas
áreas como artesanato e culinária, o DIY se consolidou no universo das reformas
– continuando a ser praticado após a reabertura e rapidamente se tornou um
recurso muito buscado e popular nas redes sociais.
Segundo a pesquisa, existem dois
motivos centrais para que o ‘faça você mesmo’ continue sendo aplicado por um
terço dos brasileiros:
Autonomia e praticidade
Por se tratarem de reparos mais
simples como cobrir buracos na parede ou pintar um cômodo, são coisas que
facilitam a realização por conta própria. Desta forma, muita gente prefere
procurar tutoriais e colocar a mão na massa.
Economia
Segundo a Obramax, pequenas
reformas costumam custar entre R$ 1 mil e R$ 5 mil. Por isso, o DIY é visto
como uma maneira de economizar dinheiro na contratação de profissionais e
priorizar os gastos nos materiais necessários – geralmente tintas e materiais
elétricos são os produtos mais procurados no varejo de construção.
Como usar o DIY na reforma?
Para obter sucesso em reformas
feitas no estilo DIY, é preciso prestar atenção em alguns aspectos.
Primeiramente, é importante
mensurar a dificuldade da tarefa. A dica é avaliar a situação e pesquisar
possíveis soluções. Se for algo que ultrapassa as habilidades pessoais, o mais
indicado é chamar alguém que entenda do assunto para não provocar danos.
Outro ponto relevante é que locatários
de imóveis devem prestar ainda mais atenção em qualquer tipo de intervenção
feita no espaço alugado, principalmente no que for feito de forma independente.
Para algumas modificações, é preciso acionar a imobiliária para checar a
viabilidade.
Quem mora em apartamento deve
seguir as normas dos edifícios. Dependendo da natureza da reforma, é preciso
apresentar um laudo técnico e plano de reforma ao síndico do condomínio, como é
determinado pela NBR 16.280/2015. Na dúvida sobre o que pode ou não ser feito,
a recomendação é buscar informações com os responsáveis pela administração do
prédio.
Planejamento
Planejamento é sempre importante,
principalmente quando o assunto é reforma. Considere:
Orçamento: quanto dinheiro você vai
gastar?
Materiais necessários: tanto os
indispensáveis para a reforma, quanto os de suporte.
Quanto tempo o reparo vai levar
para ser finalizado: estipule um prazo para terminar, mas considere que
imprevistos podem acontecer.
Na hora de criar o orçamento,
faça pesquisas em lojas especializadas, sejam elas on-line ou físicas.
Busque os melhores preços que se
encaixem no seu bolso, mas não abra mão de marcas ou fornecedores que sejam
reconhecidos pela boa qualidade.
Pense sempre no custo-benefício,
porque o barato pode sair caro.
Instruções
Caso você não tenha muita
experiência no que vai fazer, procure se educar o máximo possível. Na internet,
existem vários sites, canais no YouTube e perfis em redes sociais que
disponibilizam tutoriais sobre diversos tipos de reformas. E se você conhece
alguém que tem as habilidades necessárias, peça ajuda.
O importante é obter as
instruções adequadas para fazer o que for preciso e não causar problemas ao
lar.
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