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A era do 'Do It Youself' - Praticidade e economia


Fazer obras e reformas por conta própria é a escolha de 29% dos brasileiros. Esta informação foi revelada por estudo realizado pela Obramax, que levantou o panorama atual do varejo de construção.

Este hábito é conhecido como Do It Yourself (DIY) – do inglês, faça você mesmo. O conceito existe há tempos e ganhou bastante popularidade durante a pandemia de Covid-19. Afinal, as pessoas passaram mais tempo em casa e decidiram fazer alterações para deixar a moradia mais confortável e funcional.

A ideia principal é fabricar e consertar coisas, desde cerveja até móveis, sem recorrer à indústria ou a profissionais, afim de economizar, explorar a criatividade e diminuir o consumo visando a sustentabilidade.

Apesar de se aplicar em diversas áreas como artesanato e culinária, o DIY se consolidou no universo das reformas – continuando a ser praticado após a reabertura e rapidamente se tornou um recurso muito buscado e popular nas redes sociais.

Segundo a pesquisa, existem dois motivos centrais para que o ‘faça você mesmo’ continue sendo aplicado por um terço dos brasileiros:

Autonomia e praticidade

Por se tratarem de reparos mais simples como cobrir buracos na parede ou pintar um cômodo, são coisas que facilitam a realização por conta própria. Desta forma, muita gente prefere procurar tutoriais e colocar a mão na massa.

Economia

Segundo a Obramax, pequenas reformas costumam custar entre R$ 1 mil e R$ 5 mil. Por isso, o DIY é visto como uma maneira de economizar dinheiro na contratação de profissionais e priorizar os gastos nos materiais necessários – geralmente tintas e materiais elétricos são os produtos mais procurados no varejo de construção.

Como usar o DIY na reforma?

Para obter sucesso em reformas feitas no estilo DIY, é preciso prestar atenção em alguns aspectos.

Primeiramente, é importante mensurar a dificuldade da tarefa. A dica é avaliar a situação e pesquisar possíveis soluções. Se for algo que ultrapassa as habilidades pessoais, o mais indicado é chamar alguém que entenda do assunto para não provocar danos.

Outro ponto relevante é que locatários de imóveis devem prestar ainda mais atenção em qualquer tipo de intervenção feita no espaço alugado, principalmente no que for feito de forma independente. Para algumas modificações, é preciso acionar a imobiliária para checar a viabilidade.

Quem mora em apartamento deve seguir as normas dos edifícios. Dependendo da natureza da reforma, é preciso apresentar um laudo técnico e plano de reforma ao síndico do condomínio, como é determinado pela NBR 16.280/2015. Na dúvida sobre o que pode ou não ser feito, a recomendação é buscar informações com os responsáveis pela administração do prédio.

Planejamento

Planejamento é sempre importante, principalmente quando o assunto é reforma. Considere:

Orçamento: quanto dinheiro você vai gastar?

Materiais necessários: tanto os indispensáveis para a reforma, quanto os de suporte.

Quanto tempo o reparo vai levar para ser finalizado: estipule um prazo para terminar, mas considere que imprevistos podem acontecer.

Na hora de criar o orçamento, faça pesquisas em lojas especializadas, sejam elas on-line ou físicas.

Busque os melhores preços que se encaixem no seu bolso, mas não abra mão de marcas ou fornecedores que sejam reconhecidos pela boa qualidade.

Pense sempre no custo-benefício, porque o barato pode sair caro.

Instruções

Caso você não tenha muita experiência no que vai fazer, procure se educar o máximo possível. Na internet, existem vários sites, canais no YouTube e perfis em redes sociais que disponibilizam tutoriais sobre diversos tipos de reformas. E se você conhece alguém que tem as habilidades necessárias, peça ajuda.

O importante é obter as instruções adequadas para fazer o que for preciso e não causar problemas ao lar.

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