É comum que as pessoas fiquem
aguardando os nomes que serão indicados, as diretrizes que serão abordadas para
tomarem decisões, principalmente referentes a investimentos ou a compra de
bens.
O mercado está reagindo da
mesma forma, com cautela por não saber ao certo qual será o direcionamento dado à política econômica do novo governo. Que apesar de já indicar
posicionamentos sobre determinados assuntos, como o esperado, ainda não fez definições
específicas.
Diante de um cenário de
mudanças e de incertezas, há um mercado que se mostra sólido e, ainda,
promissor: o imobiliário.
Comprar um imóvel, seja para
moradia ou investimento, é alocar seu dinheiro em um patrimônio que historicamente
se mostrou imune às instabilidades políticas e muito resiliente em momentos de
oscilações e incertezas econômicas.
De acordo com a Associação
Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), quem comprou um imóvel e o
colocou para locação entre 2009 e 2019, por exemplo, mesmo com as idas e vindas
da economia teve um rendimento anual de mais de 15% (considerando a soma do
retorno médio do aluguel mais a valorização natural do imóvel).
Enquanto o mundo atravessava
uma crise sem precedentes causada pela pandemia, o mercado imobiliário teve
crescimento recorde, com um volume de vendas entusiasmante e poucas vezes visto
anteriormente.
Quais são as expectativas para 2023?
Uma pesquisa realizada pela
Brain em parceria com a ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras
Imobiliárias), coletou a opinião de 356 empresários do setor imobiliário, com o
objetivo central de analisar suas percepções sobre o desempenho do setor.
Segundo o levantamento, 62% dos empresários acreditam que o mercado imobiliário
em 2023 estará melhor. Além disso, 55% disseram que as vendas de 2022 estiveram
de acordo ou acima das metas previstas no início do ano.
“A maioria das pessoas previa
um cenário desfavorável, sobretudo pela alta dos juros, mas não é o que temos
visto. Os resultados do ano têm sido positivos e os empresários mostram-se
bastante otimistas para 2023”, disse Fábio Tadeu Araújo, CEO da Brain
Inteligência Estratégica.
Outro levantamento, buscou
ouvir os consumidores a respeito da intenção de compra de imóveis. Foram
ouvidos 850 entrevistados de todas as regiões do país. 85% dos consumidores que
adquiriram imóveis nos últimos 12 meses, compraram unidades residenciais (69%
para moradia e 16% para segunda residência ou imóvel de lazer).
Um nicho que, teoricamente, corre
o risco de sofrer instabilidade no governo Lula é o dos imóveis de luxo e alto
padrão, que teve crescimento robusto desde o início da pandemia. Embora a
política econômica do vitorioso nas urnas ainda não tenha sido comunicada com
clareza, é esperado um movimento no sentido da desconcentração de renda.
Por outro lado, o alto padrão
tem sido imune a todas as crises econômicas pelas quais o país passou nas
últimas décadas, surfando numa dinâmica própria.
No entanto, o presidente
eleito já recebeu pedidos de associações como a CBIC (Câmara Brasileira da
Indústria da Construção) por mais espaço no orçamento federal. “A solução de
problemas sociais e econômicos passa pela indústria da construção civil”, disse
José Carlos Martins, presidente da entidade.
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