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As expectativas do mercado imobiliário para 2021


O mercado imobiliário iniciou 2020 com ótimas perspectivas. No ano anterior, 2019, o crescimento foi de 0,3%, segundo o IBGE, o que sinalizava o fim da recessão. A venda de imóveis poderia crescer em torno de 20% no ano, tendo em conta a reativação da demanda reprimida de 2014 a 2018.

No primeiro trimestre de 2020, mesmo com a pandemia decretada em 14 de março, a venda de apartamentos novos registrou elevação de 26,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. No segundo trimestre, apesar do vírus, o crescimento foi de 10,5%, comparado com o mesmo mês de 2019, segundo a ABRAINC – Associação Brasileira de Incorporadores Imobiliários.

O mercado sofreu alterações expressivas com a pandemia do novo coronavírus. Para 2021 a expectativa é positiva, o motivo disso é a mudança de comportamento da população, que provavelmente impactará diretamente na maneira em como as pessoas vivem e em como escolhem o local do imóvel no qual irão morar.

Por isso, é esperado que a busca por imóveis maiores, mais amplos e com espaços diferenciados se mantenha, tanto para a compra como para locação. Os apartamentos continuam em alta, porém maior a procura é por opções com sacadas e varandas.

A perspectiva é que o crescimento previsto para 2020 seja visto ao longo deste ano. As construtoras e incorporadoras devem fazer novos lançamentos e o número de interessados tende a crescer. A tendência é que o cenário continue positivo nos anos seguintes, com avanços também em 2022 e 2023, quando o mercado imobiliário deverá atingir o mesmo patamar que estava em 2010. Isso contribui para o cenário positivo do mercado, já que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, manter a Selic (a taxa básica da economia) em 2% ao ano. Com isso, a taxa se manteve no piso da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996.

A mudança também deve ser refletida no mercado de ações. Os investidores de renda variável tendem a migrar para o setor da construção civil, na compra de imóveis pois os fundos mais tradicionais já não estão rendendo como anteriormente. 

Para quem deseja comprar imóvel, o primeiro trimestre de 2021 será um momento favorável, já que os financiamentos estão com a menor taxa de juros de todos os tempos.

Outra tendência deste setor, será a ampliação dos meios de tecnologia que dão suporte nas vendas, negociações e administração dos imóveis. Seja por websites ou aplicativos, a utilização destas ferramentas deve continuar crescendo e servindo como aliada do segmento em seus diversos tipos de negócios. Ao longo de 2020 o consumidor demonstrou mais interesse na busca por imóveis on-line, imobiliárias que já disponibilizam o catálogo oferecem um diferencial a mais para os clientes. 

O cenário de pandemia também serviu para demonstrar a resiliência do mercado imobiliário, que voltou a se reinventar, criou oportunidades em meio ao caos e, mais uma vez, mostrou a todos sua alta relevância para a economia do país. 

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