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O efeito do home office no mercado imobiliário

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Mudança na rotina, no comportamento, na convivência. Precauções e rigorosos processos de higiene com as mãos, alimentos e superfícies. Estes são apenas alguns exemplos do que atualmente é normal, dos novos procedimentos que adaptamos ao nosso cotidiano em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Além disso, as práticas profissionais também mudaram e muitas pessoas passaram a trabalhar em casa, o famoso home office. Não é uma novidade, mas diante das circunstâncias foi a alternativa que diversas empresas encontraram para não interromper as atividades e manter os colaboradores.
Com este novo cenário do mercado de trabalho, mais transformações aconteceram. Muitas pessoas modificaram cômodos e os transformaram em escritório e outras improvisaram como puderam, com planejamento de melhorias a longo prazo. Todos foram se adaptando ao modelo.
Muitas empresas já afirmaram que não pretendem voltar às atividades em breve e, tudo indica, que a realidade do home office está longe do fim. Com isso, é natural que as pessoas tenham planos para trabalhar com mais conforto, espaço e organização, o que leva muitas delas a procurarem outros imóveis. Sejam apartamentos maiores ou casas, essa migração imobiliária está acontecendo e o setor já identifica os seus efeitos. “O isolamento social e a necessidade do trabalho remoto fez muitas pessoas perceberem que poderiam aproveitar melhor o ambiente com mais espaço, para trabalharem com mais comodidade. Passar mais tempo em casa pode incentivar o desejo de uma área mais aberta como varanda ou quintal”, afirma Cintia Malandrino gerente comercial da MJ Imóveis.
Trabalhar em casa possibilita diversas facilidades, uma delas se refere ao deslocamento. Em uma cidade como São Paulo não precisar se deslocar, de transporte público ou carro, significa economia de horas semanais, que influencia diretamente na qualidade de vida. “Neste sentido, percebemos que as prioridades oscilam bastante. Morar próximo ao local de trabalho pode não ser mais a principal preocupação, todos estão pensando no bem-estar e nas facilidades do comércio local, do que está perto. Este é um ponto favorável para quem mora em Moema, já que o bairro oferece uma vasta gama de serviços”, diz Cintia.
Outra mudança de comportamento que já está acontecendo é em relação aos imóveis comerciais. As empresas estão reavaliando seus espaços e considerando readaptações definitivas. A necessidade de imóveis grandes ou salas comerciais amplas pode mudar consideravelmente em alguns setores e, consequentemente, o valor cobrado por eles.
O cenário geral do pós-isolamento ainda é incerto, sob muitos aspectos, mas certamente o mercado imobiliário estará sempre atento às mudanças, a fim de continuar crescendo e gerando negócios. Tendo em vista que este é um segmento de grande relevância para a economia do país e que não pode parar.

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