Com base em pesquisas do setor imobiliário,
em informações do DataZap, elaboramos um post com informações fresquinhas. É
uma 2ª onda que está trazendo respostas sobre o que o Corona Vírus mudou nas
finanças pessoais, nas expectativas de gastos com moradia e nas novas demandas
para os profissionais do mercado.
É fundamental compartilhar com
vocês que o cenário já melhorou desde o início da crise em nosso setor. O
público aderiu e gostou das novas práticas tecnológicas, o que permitiu a
retomada do fechamento de negócios.
Em uma pesquisa feita pelo DataZap, 75% do público-alvo era da região Sudeste e dentre eles, 91% residentes da
Capital, maioria mulheres entre 25 e 36 anos que demonstram alto interesse na
locação de imóveis (53%), superando a iniciativa de compra (31%). O índice se
mostra alto para ambos os casos, indicando boa taxa de segurança dos
consumidores e uma inclinação a fecharem negócios.
Um ponto importante a ressaltar é
que 72% dos respondentes que demonstram interesse na compra, buscam imóveis de
até R$ 400 mil. Veja abaixo:
Se você possui um imóvel à venda acima deste
valor (R$ 400 mil), deve pensar nas estatísticas. Qual porcentagem do público
está desejando um imóvel como o seu? De acordo com o gráfico, chegamos à
conclusão de que se seu imóvel está acima desta faixa de preço e fora do valor
de mercado, as chances de você concretizar uma venda são baixas pela junção dos
fatores. Imagine que entre 10 pessoas, somente três tenham interesse pelo seu
imóvel. A demanda é baixa, por isso o valor e a abordagem para este cliente
precisam ser diretos afim de não perdê-lo. Uma abordagem direta inclui um
bom atendimento, boa apresentação do imóvel (estética) e principalmente valor condizente
ao mercado. Hoje podemos dizer que a maioria dos imóveis que estão anunciados
em nossa região de atuação (Moema) para venda, estão muitas vezes sem limpeza, sem luz, impossibilitando boa visualização dos cômodos e em média 30% acima do valor real. A tendência dos proprietários é colocar valor sentimental nos imóveis,
supervalorizando o bem e assim não concretizam as vendas.
O
mesmo se aplica para os valores de locação de imóveis. A grande demanda está
para locações entre R$ 1 mil e R$3 mil. Acima de R$ 5 mil somam-se somente 4% da
busca, o que faz o proprietários destes imóveis terem que ser ainda mais
assertivos.
Nesta
última pesquisa do DataZap pudemos verificar que a diminuição das buscas de
imóveis para compra ocorreu em sua maioria pela insegurança financeira,
compreensível neste momento. 40% dos entrevistados dizem que suas finanças
foram afetadas e permanecerão impactadas de 2 a 6 meses.
Veja
agora um gráfico onde mostra a prioridade dada a certos aspectos em uma moradia
após a pandemia:
Se
você é investidor e está de olho no seu próximo imóvel, fique atendo à esses
aspectos para efetivar seu negócio.
A
expectativa da maioria dos profissionais do mercado é que a retomada do setor se
dê no primeiro trimestre de 2021, sendo uma média de 7 meses para se restabelecer.
Nosso dia a dia tem nos mostrado que a segurança do consumidor será retomada
a cada mês, com uma melhora gradativa até que os números voltem ao mesmo patamar
de antes.
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