UMA ANÁLISE DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO MACRO E NACIONAL. COMO AFETA VOCÊ QUE ACOMPANHA O SETOR E INVESTE?
O setor imobiliário é
extremamente estratégico para a economia e para a recuperação de uma crise no
país. Estamos falando de uma área geradora de empregos e que reflete totalmente
espalhada pelo território nacional. Partes com mais ou menos impacto mas que os
efeitos bons e ruins são sentidos em todas as áreas. Isso faz com que os
recursos arrecadados para todo o setor imobiliário atinjam todo o país,
irrigando a economia brasileira. Essa dupla característica coloca o setor no
centro de atenção dos Governos e distribui bem os riscos deste mercado.
Temos usado nas últimas
reflexões, comparações e resultados das últimas crises que vivemos no Brasil,
como a crise de 2009. O que podemos concluir de forma diferente diante desta
crise passada e da que vivemos hoje? Ora, a crise de 2009 se originou dentro do
setor imobiliário. A pandemia que vivemos hoje veio de longe, o que não
minimiza os efeitos dela, porém temos como driblar algumas dificuldades e nos
prepararmos de uma forma mais objetiva para reagir aos aspectos macro.
As associações estratégicas do
setor como SECOVI, podem auxiliar o Governo na implementação de medidas, assim
como a Caixa Econômica Federal. Com bases em pesquisas realizadas pelo Data Zap
com foco na história das crises, foram verificados bons resultados com a
articulação destes agentes estratégicos.
Ainda é cedo para concluir
qualquer resultado que a crise irá gerar mas temos que nos ater a resultados
anteriores. Tudo irá depender das atitudes tomadas pelo Governo brasileiro dia
a dia. Conter a pandemia no tempo adequado é importante para não prolongar a
crise. Podemos ter uma curva em formato
“V” querendo se aproximar de um formato “U”. Sabemos que haverá a queda pois já
estamos vivendo nela e a expectativa é que a curva de crescimento pós-crise
seja recuperada e até superada, porém o tempo que permaneceremos na parte baixa
da curva define se os impactos pós-crise serão maiores ou menores.
Segundo o Data Zap, a retração do
PIB pode ir de -0,5 a -8%. Diante do cenário que vivemos hoje, o mais perto que
se pode prever é uma taxa de -3% a -5% do PIB, onde ficaremos com a realidade
mais próxima à crise de 2015.
O cenário do setor imobiliário é
impactante para a economia e este fator dá forças para este mercado que poderá
ser o primeiro a se recuperar em uma visão macro.
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