Algumas vezes, ao comparar o valor do condomínio na hora de escolher um imóvel ou em conversa com amigos, percebemos uma grande diferença entre os valores, até entre apartamentos no mesmo bairro.
Mas, o que define o valor da taxa condominial? Quais critérios existem?
A taxa de condomínio nada mais é do que a divisão dos gastos do condomínio entre todos os condôminos. Ela não prevê nenhuma forma de lucro para o condomínio, e sim o rateamento das despesas.
O número de apartamentos do edifício é um dos principais fatores que define o valor da quota paga pelos moradores. Quanto menos unidades o prédio tiver, maior será o valor do condomínio. Em cidades maiores, como capitais e grandes centros, os lançamentos imobiliários mais recentes têm investido em condomínios compostos por duas ou mais torres, o que contribui para a redução da taxa.
Existem diversos critérios que influenciam no o valor da taxa de condomínio, alguns deles são:
- Quantidade de apartamentos no rateio;
- Gastos com colaboradores;
- Gastos com água;
- Gastos com manutenção;
- Gastos com administração.
Por serem todos itens variáveis, não existe um preço “justo” ou “ideal”. Tudo depende do que é ofertado e de como a gestão financeira, que fica a cargo do síndico e/ou de administradoras de condomínio, acontece.
Um condomínio é como uma empresa: o custo de operação depende do gestor e da forma de administrar. O trabalho de gestão é constante e mudanças são inevitáveis. O salário de uma categoria pode crescer, a energia elétrica pode ficar mais cara, um alagamento na garagem pode exigir R$ 100 a mais de cada um por um ano. Nestas situações, uma boa sindicância, faz toda a diferença. Já que não há obrigatoriedade legal de reajustar o valor do condomínio, cabe ao síndico e à administradora buscarem melhores fornecedores para manter o custo.
Quando a gestão é eficiente, eles conseguem manter o valor das cotas condominiais reduzindo outros custos. Assim, o aumento de salários, por exemplo, não é repassado ao morador condômino.
Se você mora em São Paulo, pode acessar site da AABIC (Associação das Administradores de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), e consultar o Índice Periódico de Variação de Custos Condominiais na cidade, com relatórios que oferecem quadros comparativos de despesas, taxas médias para apartamentos de 1 a 4 dormitórios com quantidades diversas de unidades e dois padrões de condomínio (mais ou menos sofisticado).
Outro fator relevante é o fundo de reserva, que é uma quantia poupada para imprevistos que aconteçam com o edifício, como uma reposição de equipamentos da academia ou o conserto de algum encanamento danificado, por exemplo.
É importante frisar que o
percentual que vai ser acrescentado à taxa será decidido em assembleia pelos
próprios residentes do local. Logo, você pode pagar 5%, como cota para o fundo
de reserva onde mora com a sua família, enquanto um amigo pode pagar 10%.
Portanto, uma boa dica na hora de escolher o seu imóvel, é pesquisar e entender como funciona o rateio do condomínio, ver o histórico do valor cobrado e checar como está o fundo de reserva. Assim você evita inconvenientes no futuro.
Mto bom conteúdo! Obrigada!
ResponderExcluir